Historicamente, as vozes de mulheres negras são silenciadas pela estrutura racista e sexista que orienta nossas vidas e ações conscientes e inconscientes. Pensando nisso, a campanha mobilizou leitores e leitoras para a escuta de vozes negras: utilizando o instagram como veículo propulsor, a professora Andreia Marreiro indicou 30 autoras negras durante 30 dias.
A campanha, que nasceu em reação ao assassinato brutal da vereadora Marielle Franco em março de 2018, tornou-se uma rede de cuidado, amor, força, coragem e esperança em momentos de revolta. Seu impacto pode ser monitorado através da hashtag #campanhaesperançar, filtrando indicações de boas leituras e conectando uma rede de pessoas empenhadas em reivindicar justiça e plantar sementes. Esperançar é o verbo de ação que conjugamos no presente e no plural.