Olá! Sou Esperancinha! Vamos rememorar mais uma mulher que me inspirou e me encorajou pela ação transformadora de sua prática? Hoje abraço a voz de Katia Tapety, primeira transexual a ser eleita para um cargo político no Brasil, como Vereadora da cidade de Colônia do Piauí, Piauí, em 1992, 1996 e 2000, Presidente da Câmara Municipal no biênio 2001-2002 e Vice-prefeita em 2004.
Recordo os passos de Katia narrados no documentário “Kátia” (2013), dirigido por Karla Holanda. Ela me faz lembrar que os nossos passos vêm de longe e de que às vezes damos passos longos, às vezes damos passos curtos, mas estamos sempre a caminhar.
Em 2018, três mulheres trans foram eleitas Deputadas Estaduais, Erica Malunguinho (PSOL/SP, Brasil), Erika Hilton (Bancada Ativista do PSOL/SP, Brasil) e Robeyoncé Lima (Juntas do PSOL/PE, Brasil).
No julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4275, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu ser possível a alteração de nome e gênero no assento de registro civil mesmo sem a realização de procedimento cirúrgico de redesignação de sexo.
O Conselho Nacional de Justiça regulamentou, por meio do Provimento nº. 73, a alteração, em cartórios, de prenomes e gênero nos registros de casamento e nascimento de pessoas transgêneras, sem a obrigatoriedade da comprovação da cirurgia de mudança de sexo nem de decisão judicial e o TSE estabeleceu, por meio da Portaria Conjunta TSE nº 1, de 17 de abril de 2018, as regras para mudança de nome no título de eleitor de transexuais e travestis.
Katia é testemunho de resistência! Orgulho piauiense! 💜
Amanhã virei para compartilhar a voz da nossa última homenageada em 2018. Já estou com saudades. 😘🌻
P.S: você já assistiu o documentário? 😉
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